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Mostrando postagens de maio, 2012

Silêncio absoluto

As horas passam... as horas. O silêncio contrasta com o tiquetatear do relógio em lembrar que as horas passam. As horas passam! O leve som do silêncio a tomava. Levava a um mundo paralelo, distante. Tique-taque. Ring. Quem? Não importa. Tira o telefone da tomada. Não é para ela e ela sabe. Não quer ninguém incomodando. Senta na cadeira de balanço e fica ali a admirar o silêncio absoluto que finalmente acalma seu coração. Paula Cristina.

É disso que eu to precisando

O dia começa e os pensamentos começam a encher a cabeça. É o trabalho a fazer, as contas a pagar, o livro para ler, os compromissos a cumprir, o almoço, o horário de descanso. Porque até para relaxar tem que ter horário marcado. Já não existe mais aquela calmaria, aquele dia relaxante que pode-se ouvir o canto dos pássaros. São festas de famílias, reuniões com os amigos, chá da tarde, hora do almoço... corre que tem compromisso. O domingo não existe e perde-se a noção do tempo. "Que dia é hoje mesmo?". As pessoas começam a preocupar, pensam que você não está bem, que precisa de remédio, de um médico: "Olha você precisa se cuidar". Mas e na hora do vamos ver? E na hora de você dizer que naquele dia vai ficar em casa descansando "O que? Eu disse, tá vendo, precisa de um médico. Olha, isso vai ser depressão. Quer ficar em casa, a encontrar a família ou os amigos... é, a coisa tá feia..." Tá feia mesmo, mas é só cansaço. É a necessidade de deitar a cabeça em u