Doeu como dói uma punhalada o sorriso cínico a mim dirigido. Doeu como dói uma machadada o seu olhar frio, úmido. Doeu como dói uma martelada a indiferença sua para comigo. Doeu e ainda dói muito, mas você não saberá, porque não sabe o que se passa (apesar de achar que sim). Você espera coisas que não posso dar e então, a flor que eu te dei você deixa cair e não a pega de novo e o lírio fica caído e seca com o sol duro a sufocar. Sua vingança é cruel. Pena que eu nunca quis te magoar, pena que você não vê isso. Você virou as costas para mim e tudo que posso fazer é ver você partir. Você não sabe, você não vê, mas estou bem atrás torcendo para que um dia você pense em retornar o caminho ou até mesmo, apenas olhar para trás e então verá que, ao invés do que você pensava, eu nunca virei as costas, estava apenas brincando de rodar com os braços abertos só para ver se um pouco do mundo entrava pelos meus pulmões e me deixasse sorrir por um segundo que fosse. Paula Cristina.
Para se fazerem conhecidos aqueles traços que eu mesmo desconheço...