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Dia 06/01 - Dia dos astrólogo

Dia 06/01. Dia dos astrólogo. Esse dia não foi à toa. Em 1978 Bóris Cristoff, astrólogo Uruguaio oficializou a data para homenagear os 3 Reis Magos. Sim. Hoje é dia deles também. Relatos históricos contam que eles eram sacerdotes (daí o nome de magos) que se dedicavam ao estudo da Astrologia e Astronomia. Além disso, muitos astronomos consideram que a Estrela de Belém foi um grande fenômeno astronomico e os astrologistas entendem que esse fenômeno carregou também simbolismos astrológicos. Eu, astróloga que sou não poderia deixar de comemorar esse dia. Desde a puberdade tive contato com a astrologia e sempre me interessei por estudos energéticos, mas só depois de muitos anos me permiti aprofundar nesse conhecimento ancestral. Foi em 2021, depois de uma aula de FengShui que percebi que seria interessante estudar a astrologia. Claro, que a priori, eu fui atrás de conhecimentos da astrologia chinesa, já que o FengShui é de lá. Mas então, eu pensei "não sou chinesa, porque não com
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Clichê

Como não acreditar em clichês, quando eu sou fruto dele? Filha do amor, isso é tudo que eu posso me tornar. Não adianta tentar esconder ou fugir da verdade nefasta que sou. Quanto mais fujo do amor, mais eu me perco de mim mesma. É curioso como algumas pessoas entendem o amor como algo sério, duro e difícil. E talvez seja se você busca esse amor como uma forma de garantia de sua felicidade. A questão é que o amor não é garantia de felicidade. O amor é um ato que nasce do servir. Mas não o servir capitalista de fazer algo para receber em troca. Este ato de servir deve ser puro, sem segundas intenções. Você intui a importância de uma ação e age servindo, entregando seu melhor, porque é necessário. Muitas vezes o amor é confundido com sentimento, porque junto da intuição e da ação vem uma paz e uma alegria, que misturadas, trazem um sentimento inexplicável que para cada pessoa terá uma cor, um cheiro, uma sensação e uma lembrança diferentes, que combinados trazem emoções e sentimentos à t

Carta a quem sentir o ímpeto de ler

 Mais um ano, mais um retorno solar. Curiosamente, enquanto ciclos se movimentam para o encerramento dando espaço para inícios em minha vida, o mesmo acontece no céu. Nunca foi tão claro a frase "assim na terra como no céu". No meu caso, assuntos de família, carreira, comunicação e trânsitos tem sido altamente revisados, ressignificados e reconstruídos. Com uma renovação ambas literal e metafórica do meu coração, neste mercúrio retrógrado que veio trabalhando a mesma energia do ciclo de encerramento de plutão, pude observar como este movimento de mudança vem acontecendo em minha própria vida e acolhê-lo com amor. Costumo dizer que sou casada comigo desde que nasci. Faço hoje 34 anos e curiosamente, as bodas de 34 levam o símbolo da Oliveira. Como leitora ávida do simbólico, não poderia deixar de trazer aqui o que isso representa: Perseverança, pois ao ser cortada ou queimada, a oliveira brota a partir das raízes. Hoje faz literalmente 2 semanas que passei pela cirurgia de abl

Somos todos humanos

O mundo precisa de amor, pessoas precisam de amor. Onde há ódio há pedido de socorro, pedido de ser amado, de ser escutado, de ser visto, respeitado. Vi mudanças surpreendentes com o simples ato de amar. Vi feras se tornarem dóceis, vi olhares sanguinários se tornarem carinhosos.  É tão absurdo pensar que todos os atos costumam ter um sentido por trás. Alguns atos, pensamentos e movimentos parecem tão desconectos que fica difícil encontrar o sentido. Mas se a gente vasculha a gente encontra. Esse sempre foi um dos maiores desafios pra mim: deixar de vasculhar. Como condenar alguém pelo seu sofrimento? Como ignorar a dor de uma pessoa? Não se trata do motivo em si, mas de entender o que está por trás do motivo. Qual é a dor que me move? Qual é a dor que te move? O que temos em comum? O que nos instiga a fazer uma escolha em detrimento da outra? No final das contas,  por mais que viver em sociedade faça com que todo ato seja político, nada é político, porque somos humanos. E como humanos

Honrar o palco

Outro dia minha aluna usou uma expressão que ficou ecoando em minha mente: "Honrar o palco". E me fez pensar como eu honro o palco. Nunca tinha parado para pensar que a minha ação com o palco sempre foi essa: ter o privilégio de elevar meu público. Nunca estive no palco para receber aplauso, mas para ver os olhos do meu público brilhar, fazer a diferença, ser útil e necessária. De nada me importa elogios vazios ou me tornar famosa ou ser a melhor. Me importa fazer o público se apaixonar, sorrir, chorar, se emocionar, se elevar. Essa é a minha função: transformar vida, sentimentos e pontos de vista. Para que eu faça essa alquimia preciso da minha voz, da música, do palco. Eu honro o palco e honrei tantas vezes sem nem saber. Honrei com voz, com sangue, com luta com performances e personagens diversos que me ensinaram tanto sobre mim e sobre a vida. Eu honro o palco, seu cheiro, o toque do chão nos pés, a luz que me acolhe, as coxias que me abraçam antes e depois de entrar em c

Sobre harmonia

Outro dia escutei os pássaros cantando na porta de minha sacada. Fiquei a me deleitar e então percebi que todos, cada um com seu timbre, cantavam na mesma tonalidade. Foi uma aula linda sobre harmonia. Harmonia é isso: conexão. Se estamos alinhados com nosso propósito as coisas se conectam, se harmonizam, se ajeitam. Esse é o meu propósito na música: conectar e harmonizar por meio da minha voz, das minhas aulas e das minhas artes. Se você me escutou cantando é porque algo ali era pra você, assim como para todos que estavam envolvidos no processo. O que temos a aprender com isso? Cada um vai descobrir na sua individualidade a sua própria relação com o todo. Nem sempre fica claro e, muitas vezes, demora para descobrirmos, mas com o passar do tempo e de muito olhar para dentro a gente compreende. Que a minha voz, o meu canto, a minha arte e a forma como eu ensino e passo meu conhecimento se harmonize com o todo e possa tocar o coração daqueles que precisam, independente do que

Uma reflexão sobre a "Cultura do cancelamento"

Hoje parei para observar como nós enquanto sociedade estamos frágeis, expostos e instáveis. Uma onda de cancelamentos vem acontecendo em todas as esferas de nossa vida. Não que o cancelamento já não existisse, mas hoje ele está mais escancarado. A pergunta que ficou ecoando na minha cabeça hoje ao abrir os posts do Cotidiano.dela é: "porque deixamos chegar ao ponto de cancelar?" Porque não enxergamos antes? Será que está faltando olhar para dentro e entender nossas posições ou olhar para o outro? Será que estamos justificando demais as atitudes de alguns porque valorizamos coisas que não devíamos valorizar e acabamos por não enxergar os sinais? Será que estamos passsando pano e justificando atitudes porque sentimos que já estivemos no mesmo lugar e nos justificamos ao justificar o outro? Será egoísmo de não assumir a responsabilidade dos próprios erros e assim, justificamos erros dos outros para aliviar os nossos? Estamos assumindo as consequências de nossos próprios atos? Qu