domingo, 9 de março de 2025

Carta a Amandinha

E hoje é seu dia e venho pensando em nós por muito tempo. Fiquei rindo: é seu diz e vou falar de nós? Sim, porque eu sei que amar é se misturar ao outro. Então, chegou a hora da carta que nunca fiz e de tudo que precisa ser dito. Em 2011 começamos a nos perder uma da outra. Aos poucos a distância foi aumentando, mas eu sei que o ponto de mudança foi ali. Porque? Não sei da sua parte e, por um tempo eu precisava saber, mas hoje se nada me for dito, ão vai fazer diferença, porque meu amor por você é maior do que ue poderia imaginar. A vida por si só já é um mistério. Mas eu posso criar suposições e, dentro delas, está o seu papel na minha vida. A dinâmica de um relacionamento abusivo é o abafamento ou, até mesmo, a morte da autoestima e, coincidentemente, eu comecei o relacionamento que deu em divórcio em 2011. Nesta época, você era minha âncora, minha fortaleza, para onde eu me encaminhava sempre que precisava mergulhar em mim, na minha vida e no meu propósito. Você foi uma das minhas melhores amigas, para não dizer A melhor amiga e, de repente, no oceano que é a vida, eu não conseguia te encontrar mais. Marcávamos e desmarcávamos, eu tinha notícias de sua vinda a Goiânia, mas nossos encontros se tornaram escassos, raros e doía muito a saudade. Escutava alguém dizendo que isso não era amizade, mas eu deveria ter escutado que, na veradde, era a intenção de minar minhas seguranças e me fazer me sentir sozinha, porque como a Luna já dizia "se é só você sozinho, você não é uma ameaça". Isso, porque você esquece a força que tem. Então, hoje, olhando para trás eu entendi que eu precisava aprender a me amar sem precisar de alguém para fazer isso e você fazia isso por mim sem sabermos, porque eu acho que você,também, não sabia disso até ler isso. Hoje desconfio que seja isso: eu precisei aprender a me amar. E tendo aprendido um pouco sobre amor próprio, posso recebê-la novamente na minha vida com o coração leve, cheio de saudade e de histórias para ouvir e para contar. E você sentiu isso e voltou. Hoje eu posso te dizer que te amo de verdade: você não tem nada para me dar, eu não tenho nada para te dar, mas ainda assim estamos aqui, juntas, mesmo que distantes fisicamente. Hoje eu posso dizer que estou aqui para você para sempre. Não importa o tempo, não importa a distância, estamos a uma ligação, a uma mensagem, a uma curtida de distância. Não existem barreiras. Eu estou aqui e ponto. Dito isso, passo para a próxima etapa desta carta. Você, que sempre foi tão diferente de mim, que sempre amou se misturando ao outro me ensina sobre empatia, sobre sonhar junto, sobre brilhar junto. Você me ensina que o divertido é ter amigos tão diferentes quanto podemos ter para ampliar nossa mente e nosso mundo. Você, que me ensina que ações levam tempo de maturação e que é preciso conhecimento e entendimento profundo para tomar as melhores decisões. Você que me ensina que mudamos constantemente, que somos tomadas por fortes emoções e que podemos mudar nossas atitudes de acordo com elas, mas que podemos mudar de ideia de novo, se assim sentirmos que deve ser. Você me ensina que existe um momento para invadir e um momento para recuar. Você, que me ensina sobre limites e sobre comunicação efetiva. Você vai sempre ter em mim uma amiga, um porto seguro. Você, a Oliveira da relação tem uma capricorniana ao seu lado. Ambos temos a mesma simbologia: fortalecemos nossas raízes e bases para crescer com foco, determinação e perseverança. Que seu dia hoje seja repleto de amor, mensagens, abraços profundos e apertados, beijos e muita alegria! Eu te amo num infinito que não tem nome. To the moon and back é pouco para a imensidão que existe aqui dentro de mim para você. Obrigada por estar ao meu lado quando eu ainda não conseguia te receber. Obrigada por estar sempre aqui. Eu te amo muito!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

36 anos

Já fui tantas versões minhas nestes 36 anos, e venho observando mais transformações a caminho. De Marilyn Monroe a Sandy, me reinventei quantas vezes foram necessárias e continuo neste caminho de me refazer constantemente. Muitas coisas, pessoas, crenças e ideias entram e saem da minha vida frequentemente, mas algumas se mantém presentes, se atualizando junto a mim em um ciclo contínuo de cumplicidade, respeito e movimento. A vocês que sabem quem são, muito obrigada por toparem essa jornada comigo. Aos que chegam agora, sejam bem vindos. Aos que foram embora, desejo tudo de bom. Existem transformações, como a de uma semente se transformando em uma árvore, que requerem buracos profundos, terra, adubo e água. E isso eu aprendi desde cedo. Minha mãe chama isso de enfiar no caracol, eu chamo isso de olhar para dentro. Por hora é saber ler nas entrelinhas da vida que uma nova Paula está se forjando, nascendo da pesquisa no mestrado, dos cursos que venho fazendo, das relações pessoais e profissionais que estabeleço e, também, das que me despeço. Que esse meu Retorno Solar seja cheio de montanhas a desbravar, vales a descansar, águas a mergulhar e arte para expressar.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Homenagem a meus professores

Este ano, uma das lentes que eu mais tenho usado para olhar para dentro é a da Formação e da Pesquisa (Auto)Biográfica. Enquanto professora e pesquisadora, me vejo constantemente avaliando, recalculando rotas e crescendo o número de indagações e perguntas não respondidas que mantém meu contínuo estado de aprendiz. Como aluna, professora e pesquisadora, encontro fora de mim um espelho para olhar para dentro e me tornar a minha melhor versão pessoal e profissional. Hoje venho agradecer a todos os professores que passaram pela minha vida e dar um abraço textual naqueles que estão, quase que diariamente, lidando comigo tanto em sala de aula, quanto nos intervalos delas sendo espelho, tirando dúvidas e/ou escutando minhas angústias, anseios, projetos, sonhos e alegrias. Cada um de vocês, com suas características particulares e seus conhecimentos de canto, música e processos pedagógicos ativa, mesmo que inconscientemente, algo em mim de acordo com a característica de vocês e eu tenho a chance de enxergar minhas potencialidades e meus defeitos para escolher manter ou mudar a rota e direcionar melhor minhas escolhas e atitudes. Vocês me ensinam constantemente o que Paulo Freire já dizia: “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses quefazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo, educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”. Começo, então, agradecendo você, Dani, que há anos está ao meu lado e vem assumindo funções variadas em minha vida a cada hora do dia. Você ilumina a área da saúde em minha vida, me ensina amorosamente a assumir minha individualidade e curar minhas inseguranças no processo de aprendizagem. Você me permite acessar minha autoconfiança na carreira de forma muito amorosa. Seu jeito de se relacionar com os outros e de lidar com a vida me ajudam a equilibrar minhas emoções. A maneira dinâmica e original de canalizar seus valores me ensinam a me expressar de forma livre, amorosa e irreverente. Sua missão de vida abraça o meu sol e me ajuda a brilhar. Alguns vão dizer que eu tenho sorte de ter em uma só pessoa uma amiga, professora e colega de trabalho. Mas a sorte é coisa do acaso e a gente acredita em energia e atração. Então, eu digo que é escolha. Obrigada por escolher vibrar na mesma frequência que eu escolho e fazer dos meus dias mais leves. Eu te amo muito!! Junto a você, em sala de aula, tenho a melhor correpetidora que eu poderia ter. Ana Melissa, você me ensina sobre a minha capacidade de perseverar e investir tempo e energia de forma intuitiva e original. Com a sua comunicação objetiva e direta você me ajuda a encontrar meu brilho interno. Com sua forma irreverente de ser, você ajuda a aceitar meu jeito peculiar de me expressar. Obrigada por aceitar encaixar seu horário no meu, sua correpetição me ajuda a dar forma à artista que há em mim. Jéssica, você põe um holofote na minha forma de me comunicar e, com isso, me ajuda a deixá-la mais legítima. Sua maneira de se colocar no mundo me ajuda a lidar com minhas emoções e seu conhecimento profundo de si e de suas feridas me ensinam a fortalecer minha identidade profissional. Obrigada por trazer transformações profundas na minha vida pessoal e em minha carreira. Sem você, esse mestrado não seria o mesmo. Ian, você traz luz para minha saúde e meu trabalho. Se conhecimento profundo do não dito me ajuda a me apresentar para o mundo com mais presença e a honrar meu poder de transformação e regeneração pessoal. Sua atitude e maneira de se expressar me norteiam nos meus processos criativos. Você me ajuda de forma sensível e intuitiva a canalizar e estruturar meu lado artístico, me instigando a manifestar minha identidade, autoexpressão e necessidades por meio de ações precisas e deliberadas. Muito obrigada pela sua amizade e profissionalismo e por me dar espaço para me tornar a minha melhor versão. Mauro, suas ações, conhecimento profundo do científico e imagem irreverente evocam em mim um sentimento de segurança que coopera no meu equilíbrio emocional e em uma comunicação autêntica e livre. Sua expressão autoconfiante e firme e sua interação impulsora me ajudam a acessar conhecimentos profundos por meio da experiência e do sensível. Obrigada por tanta generosidade, gentileza, sutileza e disponibilidade. Espero poder mantê-los, de alguma forma, ao meu lado com o passar do anos. Vocês têm passe livre na minha vida e eu sou e serei eternamente grata por tudo que vocês me proporcionam. Vocês são, para mim, referência do que é ocupar essa função com respeito, ética, conhecimento, sensibilidade e humildade. Feliz dia!

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Eu posto porque sou artista

Lembro como se fosse ontem meus primeiros contatos com os espaços online. A internet surgiu como uma forma de armazenamento de dados e informações sem que ocorresse o risco destes dados se perderem. Uma grande biblioteca virtual. Enquanto adolescente, encontrei nestes espaços um lugar para expressão, um lugar de arte e, ainda hoje, esses são os dois motivos para eu utilizar a internet: repositorório de informações e de arte. Mas por algum motivo, a internet passou a ser um lugar de marketing, principalmente nos ultimos anos, o que me fez afastar um pouco das postagens que eu tanto gostava de fazer. Sim, eu gosto de tirar fotos, escrever e fazer postagens. Faço isso desde muito nova, quando ainda era brega fazer isso. Quando era possível escutar pessoas dizendo "você tem um blog? Não conte isso pra ninguém, isso é vergonhoso". Aos poucos, as redes sociais passaram a se tornar interessantes aos olhos da comunidade e, de repente me vi fugindo de postagens pensando "nossa, podia postar isso. Ah, quer saber, nem vou, vai parecer autopromoção e a mensagem vai se perder". Comecei a me perguntar o que aconteceu comigo, com aquela pessoa que gostava tanto de postar, de escolher a imagens, escrever, montar arte. O que havia mudado nos últimos anos? E me bateu forte a resposta: não quero ser um produto na vitrine. Eu escrevo para construir pontes, dar abraços, deixar bilhetes e cartas por debaixo da porta. Eu fotografo para pegar a luz, o contorno pontual e ser levada para aquela cena novamente quando sentir necessidade. Eu posto porque precisa sair de mim, preciso comunicar toda a vida contida em meu imaginário, fazendo com que símbolos, sons e palavras atravessem o público que ali estiver. O mesmo aconteceu com a música, com o canto. Eu canto para fazer minha voz ser escutada. Canto para soar as palavras que se inscrevem em mim, me escrevem e me fazem a artista que sou. Cantarolo sons que são tão profundos que uma palavra não conseguiria dar conta de todo o simbólico que o momento carrega. Eu danço para que aquilo que não pode ser dito em palavras, que não pode ser cantarolado, mas que está inscrito em meu corpo seja expresso por movimentos. A arte está inscrita em mim e, como toda arte, precisa ser levada à publico, precisa de um lugar para urrar em sons, movimentos e palavras sua verdade única e penetrável por meio de sensibilidade estética. Então, eu sigo, junto à maré social, buscando trazer conteúdo porque a comunicaçao digital faz parte da minha forma de expressão e de quem eu sou desde muito antes de ser algo necessário no mercado. Abraço as inseguranças e desconfortos que uma rede social com interesses mercadológicos pode causar e permito-me estar em evidência para aqueles que forem atraídos até mim.

sábado, 6 de janeiro de 2024

Dia 06/01 - Dia dos astrólogo

Dia 06/01. Dia dos astrólogo. Esse dia não foi à toa. Em 1978 Bóris Cristoff, astrólogo Uruguaio oficializou a data para homenagear os 3 Reis Magos. Sim. Hoje é dia deles também. Relatos históricos contam que eles eram sacerdotes (daí o nome de magos) que se dedicavam ao estudo da Astrologia e Astronomia. Além disso, muitos astronomos consideram que a Estrela de Belém foi um grande fenômeno astronomico e os astrologistas entendem que esse fenômeno carregou também simbolismos astrológicos. Eu, astróloga que sou não poderia deixar de comemorar esse dia. Desde a puberdade tive contato com a astrologia e sempre me interessei por estudos energéticos, mas só depois de muitos anos me permiti aprofundar nesse conhecimento ancestral. Foi em 2021, depois de uma aula de FengShui que percebi que seria interessante estudar a astrologia. Claro, que a priori, eu fui atrás de conhecimentos da astrologia chinesa, já que o FengShui é de lá. Mas então, eu pensei "não sou chinesa, porque não começar da minha própria cultura? Não sei praticamente nada da astrologia que praticam por aqui". Foi aí que conheci minha primeira professora de astrologia que nos instagram se chama @Fernada.astro. Ela foi essencial na minha base e ainda hoje, eu assino as previsões diárias sobre o céu. Eu usava a astrologia apenas pra mim nessa fase, mas comecei a perceber os benefícios e passei a aplicar nos meu alunos de canto. A partir daí entendi que precisava ir mais fundo e estudar mais e comprei a mentoria de astrologia terapeutica com a minha mentora astrológica da vida a Tatiana Simpson que tem o perfil @sol.na.10 no instagram. Depois fui fazendo inúmeros cursos com outros colegas e participando de vários eventos para estudar astrologia. Já são 2 anos de profissão, atendendo não só alunos, mas também qualquer pessoa que esteja buscando um guia que aponte os caminhos energéticos. Eu só tenho a agradecer a tudo que me foi passado e a todas as astrólogas maravilhosas que entraram em minha vida. Sim, foram apenas mulheres (daí a imagem remeter aos Reis Magos, mas serem todas mulheres). Hoje eu tenho um clã de astrólogas e bruxas com quem posso trocar muito conhecimento e me fortalecer enquanto pessoa, mulher e profissional. Feliz dia ao meu clã. Obrigada por existirem e seguirem comigo!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Clichê

Como não acreditar em clichês, quando eu sou fruto dele?

Filha do amor, isso é tudo que eu posso me tornar. Não adianta tentar esconder ou fugir da verdade nefasta que sou. Quanto mais fujo do amor, mais eu me perco de mim mesma.

É curioso como algumas pessoas entendem o amor como algo sério, duro e difícil. E talvez seja se você busca esse amor como uma forma de garantia de sua felicidade. A questão é que o amor não é garantia de felicidade. O amor é um ato que nasce do servir. Mas não o servir capitalista de fazer algo para receber em troca. Este ato de servir deve ser puro, sem segundas intenções. Você intui a importância de uma ação e age servindo, entregando seu melhor, porque é necessário.

Muitas vezes o amor é confundido com sentimento, porque junto da intuição e da ação vem uma paz e uma alegria, que misturadas, trazem um sentimento inexplicável que para cada pessoa terá uma cor, um cheiro, uma sensação e uma lembrança diferentes, que combinados trazem emoções e sentimentos à tona.

O grande desafio é enfrentar as barreiras do narcisismo para intuir as necessidades do outro e agir sem ferir as nossas próprias necessidades. Saber amar é uma arte, exige olhar para dentro e para fora ao mesmo tempo. Exige silêncio, prática, escuta, entrega, intuição, criatividade, voz. Exige tudo que a sociedade costuma rejeitar. Exige tudo que o olhar para si mesmo requer.

Essa é a beleza e a sutileza do amor. O desafio constante e ininterrupto de ações práticas de compaixão e respeito. O mundo carece de amor. O mundo esqueceu como se faz para amar. E aqui estou eu resistindo, buscando diferentes caminhos, novos e antigos para encontrar formas de levar amor em lugares que têm tantas barreiras que chega ser difícil ver o céu ou o horizonte.

Inúmeras vezes retrocedo para respirar, me reencontrar e, então, sigo novamente meu caminho na esperança de encontrar a brecha no muro para levar amor nestes lugares onde o amor foi esquecido. Faço, nessas horas, uma oração silenciosa: "Que eu me lembre de quem eu sou. Que meus ancestrais me acompanhem e que meus medos sejam impulsos para o amor que carrego dentro de mim. Que eu seja o clichê que o mundo precisa".

Paula Arrais

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Carta a quem sentir o ímpeto de ler

 Mais um ano, mais um retorno solar. Curiosamente, enquanto ciclos se movimentam para o encerramento dando espaço para inícios em minha vida, o mesmo acontece no céu. Nunca foi tão claro a frase "assim na terra como no céu". No meu caso, assuntos de família, carreira, comunicação e trânsitos tem sido altamente revisados, ressignificados e reconstruídos. Com uma renovação ambas literal e metafórica do meu coração, neste mercúrio retrógrado que veio trabalhando a mesma energia do ciclo de encerramento de plutão, pude observar como este movimento de mudança vem acontecendo em minha própria vida e acolhê-lo com amor.

Costumo dizer que sou casada comigo desde que nasci. Faço hoje 34 anos e curiosamente, as bodas de 34 levam o símbolo da Oliveira. Como leitora ávida do simbólico, não poderia deixar de trazer aqui o que isso representa: Perseverança, pois ao ser cortada ou queimada, a oliveira brota a partir das raízes. Hoje faz literalmente 2 semanas que passei pela cirurgia de ablação no coração. Eu fui literalmente cortada e queimada e pela primeira vez me senti com uma disposição que não me lembro ter tido em toda a minha vida. Me sinto mais conectada, também, com as minhas raízes.

Aos poucos vou renascendo e brotando, cada vez mais forte e consciente do meu lugar no mundo. Minha voz vai tomando espaço e meu abraço mais genuíno. Que neste ano eu possa levar toda a paz, tranquilidade, harmonia e perseverança que a Oliveira representa a todos que cruzarem meu caminho.

Gratidão a todos que já fazem parte do meu caminho e que me dão o amor que eu preciso para que eu possa espalhá-lo à minha volta.

Com amor,
Paula Arrais

Carta a Amandinha

E hoje é seu dia e venho pensando em nós por muito tempo. Fiquei rindo: é seu diz e vou falar de nós? Sim, porque eu sei que amar é se mistu...