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Mostrando postagens de setembro, 2011

Você

Já falaram de flores e de espinhos também. Já falaram de chuvas, sucatas, melodias e vidraças, mas não falaram de você. Você que mede as palavras e se esconde por entre as meias abarrotadas. Já falaram de cinismos, derrotas, sorrisos e luares, mas não falaram dos grilos, dos pássaros e das brisas dos mares. Talvez, tenham até dito, mas estava tão ocupada tentando entender porque não falaram de você que fiquei surda por um minuto, esquecida de meu próprio mundo. Porque você é a maior descoberta dentre os desembaraços da vida. Você que me faz sorrir tantas vezes. Paula Cristina.

O caminho é melhor ainda

A música tocava e eu senti cada miúdo da alma, cada palavra, cada nota. Senti, senti tanto que parei para refletir, deixei-me vaguear e deu aquele baque de quem percebe alguma coisa doída, estranha, nova, verdade. Aquelas verdades escondidas por baixo de pano que te faz estremecer. Pois bem, estremeci. Respirei fundo, acendi uma vela, sentei no chão e me deixei, naquele escuro pausado de vela, vagueando, pensando, refletindo. Me dei conta de tanta coisa, me dei conta de que mudei. Mudei mais do que imaginava, menos do que eu esperava, o tanto exato para se dizer "no ponto". No ponto de mudar mais um pouquinho, crescer mais um pouquinho, chegar ao que eu esperava, sem ser exatamente o que eu espero hoje, porque a gente anda e o caminho se abre e você vê mais longe e pensa "vou chegar lá, não cheguei, ainda, nem aonde eu queria, que é meio caminho até aonde eu quero agora, mas eu chego. Ah, se chego". E então eu ri, será que daqui uns meses as músicas, os livros, as