As horas passam... as horas. O silêncio contrasta com o tiquetatear do relógio em lembrar que as horas passam. As horas passam!
O leve som do silêncio a tomava. Levava a um mundo paralelo, distante. Tique-taque. Ring. Quem? Não importa. Tira o telefone da tomada. Não é para ela e ela sabe. Não quer ninguém incomodando. Senta na cadeira de balanço e fica ali a admirar o silêncio absoluto que finalmente acalma seu coração.
Paula Cristina.
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Mas às vezes o silêncio é uma surra, e a gente se enfia nele esperando que apareça algo ou alguém que nos faça despertar.
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