Meu olhos negaram os olhares, meu sorriso não permanecia em minha face, meu desconforto era óbvio. Nunca fui boa em mentir ou me esconder. Sempre clara, óbvia, destrutivamente sincera, ingênua em minha falta de ingenuidade. A contradição mais dolorosa, a verdade mais ridícula. Não era de propósito, era muito mais fácil fingir e não discutir o assunto, mas você notou porque me conhece mais do que eu. Nem sabia sobre o que se tratava meu desconforto e você falou e eu pensei comigo "ridículo, não é por isso", mas era... era tanto que chorei por horas a fio com vergonha da minha ingenuidade maligna de não perceber que meu estresse era não estar ao seu lado, quando fui eu quem escolheu ficar ali enquanto você estava lá. Odeio admitir minha fragilidade, mas não sei ser sem a sinceridade que incomoda até mesmo a mim. Odeio admitir que você faz parte completa dos meus dias, porque até tempos atrás eu nem mesmo precisava disso tudo. E apesar de tudo, a única coisa que eu tenho a fazer é agradecer por você estar ao meu lado.
Paula Cristina.
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