Ah, minhas dores, meus pecados, minha inconstância... Hoje acordei assim, cheia de mim, de você, dele e dela. Não quero me perder de novo em altos e baixos sem explicações plausíveis. Me acostumei tanto a ser quem querem que eu seja, que faço isso como se fosse a coisa mais natural do mundo. Me acostumei tanto que tenho medo de ter minhas responsabilidades, mesmo desejando-as de todo o coração. Tenho medo por achar que não tenho capacidade suficiente para isso. Tenho que enfrentar e eu sei disso, sempre soube, só não me sentia capaz. Agora me sinto. Estou morrendo de medo, aliás tenho falado muito de medo, pensado no medo e agora o enfrento. Até onde eu vou? Até onde?
Paula Cristina.
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