Paula Cristina.
sábado, 5 de setembro de 2009
O fenômeno
A rua mal iluminada atrai furtivamente seus olhos que param por um momento e capturam tudos a sua volta. É disso que vai lembrar quando for dormir. Conta os passos como um ritual para que não perca um segundo do que pode vir a ser em milésimos agora. Agarra o pedaço de papel, chegando a amaçá-lo de tanta excitação. O coração acelera e o pulso falha, o papel cai e com um sussurro ele pronuncia um 'oh' de tamanha exaltação que os Deuses param para contemplar. Aquele momento é divino e ele continua a se perguntar como ninguém ainda descobriu tal coisa. Pega o papel no chão, olha o céu e de repente agradece que ninguém saiba de tal coisa, já que aquele sentimento é dele e de ninguém mais. Segura o chapéu na cabeça, como que com medo de tirarem tal lembrança de sua cabeça e sai andando. Finalmente reviu o que tanto anceava.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Carta a Amandinha
E hoje é seu dia e venho pensando em nós por muito tempo. Fiquei rindo: é seu diz e vou falar de nós? Sim, porque eu sei que amar é se mistu...
-
Este ano, uma das lentes que eu mais tenho usado para olhar para dentro é a da Formação e da Pesquisa (Auto)Biográfica. Enquanto professora ...
-
Já falaram de flores e de espinhos também. Já falaram de chuvas, sucatas, melodias e vidraças, mas não falaram de você. Você que mede as pal...
-
O dia começa e os pensamentos começam a encher a cabeça. É o trabalho a fazer, as contas a pagar, o livro para ler, os compromissos a cumpri...
Nenhum comentário:
Postar um comentário