Aquele silêncio conhecido de início de manhã, um passarinho aqui, outro passarinho ali trazem o ar da graça para aquela manhã nublada com cheirinho de campo e de chuva e uma pitada inconfundível de lar. Os apaixonados pelo verão que me desculpem, mas esse tempinho é o melhor, tem jeito de lar, café e aconchego... não nasci para viver nos trópicos, gosto do frio, do arrepiar da pele, da brisa leve e fria que passa pelo corpo contando que existe vida no meio do nada. Fecho os olhos lentamente saboreando o ar ao meu redor, respiro fundo para que o ar penetre da forma mais gostosa, sento e medito minutos a fio. Calma, pacificidade, sorrisos, tranquilidade. Fecho os olhos para guardar na memória (como faço em todos os dias assim) o tom acinzentado do céu, o cheiro de orvalho, terra, folhas, troncos de árvore, o toque da brisa, do frio, a luz escondida do sol (e ainda assim o dia fica claro como nunca). Levanto, arrumo o café, jogo conversa fora, leio meus blogs favoritos, checo meu horóscopo (como toda boa supersticiosa faz), checo os emails, os livros que estou lendo, os filmes que já vi, pesquiso os lugares que quero conhecer e a lista das minhas paixões menores vai ficando cada vez maior e o meu sorriso cada vez mais bem feito. Sei então que estou em casa. Agora só falta aquela ligação que eu tanto amo para completar o dia "estou passando ai" e vem a correria da ansiedade para ajeitar o cabelo e passar um perfume. Meu dia então fica completo.
Bom dia blogueiros! E que dia! ;)
Paula Cristina.
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