Acordou com aquele ar de contradições formado a tanto tempo, o óculos em cima da penteadeira esperando para ser usado. Levantou, tirou a roupa, entrou no chuveiro. A porta da frente foi destrancada por fora, ela entrou, encontrou a camisa no chão do quarto. Uma marca de batom no colo da camisa, o cheiro de perfume barato se fez presente. A raiva crescente de si mesma por ter deixado que chegasse a esse ponto. Saiu, trancou a porta, desligou o celular, a lágrima escorrendo por seu rosto contorcido pela dor. Nunca mais ele teria notícias dela.
Paula Cristina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário