O salto prendeu no chão, na pedrinha solta. Sua irritação atingiu o ápice, apagou todos os contatos da lista, desligou o celular, fingiu estar namorando. Fingir estar namorando a impedia, pelo menos naquele dia, de vigiar a casa dele. Pegou um copo de conhaque no bar, se dirigiu para um canto isolado da festa. A vista era de matar, seus pensamentos também. Fechou os olhos respirou fundo, virou o conhaque garganta abaixo e foi pra casa. Estava impressionantemente exausta para ficar com a música alta na cabeça. Precisa de paz, precisava reamar-se.
Paula Cristina.
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