sábado, 20 de março de 2010

Precisava reamar-se

O salto prendeu no chão, na pedrinha solta. Sua irritação atingiu o ápice, apagou todos os contatos da lista, desligou o celular, fingiu estar namorando. Fingir estar namorando a impedia, pelo menos naquele dia, de vigiar a casa dele. Pegou um copo de conhaque no bar, se dirigiu para um canto isolado da festa. A vista era de matar, seus pensamentos também. Fechou os olhos respirou fundo, virou o conhaque garganta abaixo e foi pra casa. Estava impressionantemente exausta para ficar com a música alta na cabeça. Precisa de paz, precisava reamar-se.
Paula Cristina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Carta a Amandinha

E hoje é seu dia e venho pensando em nós por muito tempo. Fiquei rindo: é seu diz e vou falar de nós? Sim, porque eu sei que amar é se mistu...