O celular tocou pausadamente, enquanto ela esperava ser atendida. não foi atendida, pegou a bolsa, batendo a porta às suas costas. A noite estava agradável. Os carros passavam alheios a ela. Perdida em seus próprios pensamentos parou diante de uma praça linda, foi até o barzinho da esqina, comprou uma cerveja e sentou em um banco da praça. Ele nunca retornou e ela esqueceu da ligação, esqueceu dele. Passados dois anos, ela ainda não se recorda. A paz se instaurara sem que percebesse. A praça ainda está lá e todos os dias, ela também, com a cerveja e o cigarro na mão.
Paula Cristina.
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