terça-feira, 7 de setembro de 2010

O olhar

Há quanto tempo não existiam olhares como aquele. Ele olhou e o corpo dela arrepiou todo com um olhar. Era tão penetrante que não conseguia mantê-lo, por mais que quisesse. Lindo, sensual, atraente, engraçado, divertido, inteligente e... que olhar! Olhares nunca faltaram, mas este era diferente, era especial. Pela primeira vez, em anos, ela queria corresponder um olhar. Como foi divertido e emocionante, como a tempos não era. E foi assim o dia inteiro, a noite inteira, a manhã inteira. E a vontade de reencontrar aquele olhar? A vontade de se deixar levar era enorme. O obstáculo lançado e a perguntava não se calava: será que foi tudo imaginação, será que só ela queria? Talvez nunca saiba, talvez nunca mais o encontre. A idéia é torcer para que tudo dê certo, mesmo que nada indique que dará.
Paula Cristina.

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