Os dias passam, a pose fica. O ar se acalma lentamente como num suspirar de fim de tarde. O cansaço toma conta até que o corpo adormece. Tudo que se queria era deitar a cabeça lentamente e sentir-se descansar por tempo suficiente a diagnosticar-se sadia. Mas o tempo passa mais rápido, os pensamentos não deixam por pouco e mesmo o sono já desmancha com sonhos pesados que não se lembra no outro dia. E mais um dia exausto passa-se sem ao menos poder se acalmar. Talvez morra de uma vez. Seria mais fácil, mas ama-se demais a vida para isso. E fica assim, a vagar pelo mundo. Alma penada de suas próprias escolhas.
Paula Cristina.
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