sábado, 31 de outubro de 2009

Soobre o amor II

Talvez não fosse amor se não fosse tão inexplicavelmente revolucionário. O amor é mais que meros encontros e meros abraços. Se não houvesse alguém ainda assim seria amor. Não adianta dizer que discrençou do amor, é mentira. Se discrençasse mesmo não estaria atrás de um parceiro, mesmo que seja para ficar uma noite só. O amor é a necessidade de se dar, seja recebendo ou não, de se doar, de se mudar, de se sorrir, de se viver. Discrençar do amor é a coisa mais sensata e a coisa mais estúpida, ao mesmo tempo. Sensata porque assim não se sofre, mas tabém estúpida porque não se vive. Que graça tem acordar todos os dias com a mesma rotina, as mesmas histórias? O amor trás algo novo, uma gargalhada nova, uma trilha sonora nova e até descrenças e dores novas, mas tudo novo. Jogue-se de um penhasco, voe acima das nuvens, nade nos campos, mas jamais deixe de amar.
Paula Cristina.

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