Então me diz quem é você, do que gosta e do que não gosta. Me julgue diante do luar e me faça uma serenata às escuras. Quem sabe quando você se movimentar verá tudo mais claro, como o ar que passa pela sua cabeça e enxerga dentro das veias que correm em seu cérebro. Continue se achando melhor e mais experiente, continue vivendo desse mesmo modo que vive por toda a vida. Um dia quando eu bater na sua porta, você não mais me reconhecerá e, portanto será impossibilitado de mais uma vez me fazer sangrar. E então como se tudo mudasse de novo eu recoloco as mácaras até que depois da trigésima sexta você finalmente me reconhece e com um suspiro de aprovação você diz: "Meu deus! Você continua igual era a anos atrás!". Eu sorrio, viro as costas e continuo a andar. Você é impressionantemente estúpido para notar as máscaras que sempre forraram meu rosto. Que sempre vão forrar.
Paula Cristina.
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