domingo, 1 de novembro de 2009

Reencontro

Mais uma vez ela voltava ao lugar onde toda usurpação começou, onde seus passos mudaram. Estava levemente mudado, algumas cores modificadas, objetos diferentes em estantes redecoradas. Aquelas paredes não viam mais seu sentimento, não porque não saibam ver, mas porque não existe mais. Este sentimento fora dividido para outros mais próximos, mais preocupados. Como seria dessa vez? Sem sentimento, sem entorpecimento? Exatamente como pensara: não era mais. Levantou, cautelosamente para não acordá-lo, fechou a porta, e seguiu caminhando até em casa. Finalmente ela estava em paz, já não fazia diferença quem ele era. A única coisa que fazia diferença era a felicidade que fora tomada por saber que agora ela tinha completo controle sobre si mais uma vez. Seus sentimentos eram seus e de ninguém mais.
Paula Cristina.

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