Nem sempre o que se empresta é emprestado. Às vezes é dado com o nome de emprestado. Então eu te pergunto: Quando é que emprestar é realmente emprestar? Empresta-se a alma? Empresta-se a vida? Empresta-se o pensamento, o sentimento? E o contrário? E quando diz-se dado, mas foi emprestado? Afinal de contas, cadê a linha? O limite? Cadê o dar-se e o emprestar-se? E como é que se contrabalanceiam em uma relação humana? Acho que até o conceito disso aqui é emprestado. Ninguém quer. Pensa, passa, usa, joga fora e no final das contas pede-se de volta, como se fosse um iô-iô. E eu te faço outra pergunta: Porque você se empresta todos os dias?
Paula Cristina.
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