sábado, 14 de novembro de 2009

O não doer da vingança sem sucesso

Não se fez nenhuma dor, suas vinganças não alcançaram nem mesmo o primeiro degrau da escada para bater a minha porta. Pensei que seria com um estardalhaço que explodiria a porta e entraria como um intruso me arrastando aos poucos pelo barranco da estrada. Mas nada, nem mesmo um centímetro de incapacitação. Pelo contrário, me abriu para possibilidades inúmeras. Me abriu para sorrisos mais meigos, abraços mais apertados e momentos inesquecíveis. De tudo que passou, você é o que menos me impressiona, você é o que menos fez barulho neste meu mundo de vendavais constantes. E a porta continua intacta, sem nenhum arranhão. Como se, por ali, ninguém tivesse passado, senão uma brisa leve levando a solidão.
Paula Cristina.

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