E as verdades mais azedas que dizem querer, na verdade não querem. E então passa-se a adocicá-las com rapadura, que é para ficar mais doce que qualquer outra coisa adoçada com açúcar. E a mão que passa na cabeça daquele que enfeita a verdade com mentiras bonitinhas é a mesma mão que espanca o rosto daquele que contempla a verdade nua e crua, sem mel. E depois de tudo ainda dizem amar a verdade, quando não sabem quem ela é.
Paula Cristina.
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