sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Quando se pode ficar sozinho

Senta em frente a lareira, descansa os pés na mesinha de centro, acende um cigarro e se põe a pensar na vida, no mundo. Tudo tão confuso, embaralhado, transtornado! Abre uma cerveja, bebe na garrafa mesmo, é mais gostoso, mais prazeroso. Fecha os olhos e fica ali pensando no próximo livro a ler, no próximo texto a fazer, na próxima música a tocar. Sorri, outro gole e dorme ali mesmo, o cigarro cai e apaga sozinho, a garrafa pela metade fica no chão, esperando ser consumida. O telefone toca até desligar. Acorda, termina a cerveja e vai caminhar.
Paula Cristina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Carta a Amandinha

E hoje é seu dia e venho pensando em nós por muito tempo. Fiquei rindo: é seu diz e vou falar de nós? Sim, porque eu sei que amar é se mistu...