E eu juro que tem dias que não entendo o que faço nesse mundo. Fico a me perguntar se pertenço de algum modo a essa vida que eu escolhi. A solidão às vezes é arrasadora e tudo que me resta são livros, cenas, músicas. É o que me mantém sã. Não me entenda como uma culta antisocial. Quero conversar, conhecer, socializar, mas tudo que tenho é um medo intenso de parecer diferente. Sei que o sou, mas quando vêem eu me torna alienígena. Meu medo é esse e me arrasa. Será que percebem a vergonha?
Paula Cristina.
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