Demorou uma eternidade para que sentasse em frente a lareira, esperando que alguém a alcançasse, mesmo que em pensamento. Sentou, entornou o café, acendeu um cigarro, colocou-o em cima do cinzeiro e deixou seu cheiro tomar conta do aposento. Quanta falta fazia esse cheiro. Cheiro de casa, de lar, de patida e chegada. Ela deitou a cabeça nos joelhos e adormeceu. O eclipse aconteceu. Ela não viu. Desiludiu. Os sonhos eram mais bonitos.
Paula Cristina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário